segunda-feira, 19 de abril de 2010

Qual o nível da sustentabilidade da população mundial

O doutor em demografia, José Eustáquio Diniz Alves propõe uma forma de mensuração da Sustentabilidade nas pessoas. Com o texto ele vai além e propõe alternativas imediatas para tentarmos não colidir com um desastre ambiental.

leiam o texto e comentem.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

“Modelo meramente ilustrativa!”

“Modelo meramente ilustrativa!”
Quantas fotos publicitárias você já não viu e pensou: “Nossa, essa pessoa é perfeita!”?. Porém se for aprovado no congresso o projeto de lei do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), esse sentimento de que existe, de fato, alguém assim vai diminuir. O projeto que foi apelidado por “Lei do Photoshop” prevê aplicação de multa de 50mil reais em quem não colocar o aviso: “Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada”.
O projeto de lei foi criado para acabar com idealização de um corpo perfeito inexistente na realidade. O mesmo acontece quando vamos a alguma lanchonete e vemos fotos dos pratos servidos que em nada se assemelham aos que nos são servidos, por isso existem os avisos: “Fotos meramente ilustrativas”. No entanto o projeto não parece cobrir cenas exibidas em televisão que são igualmente retocadas e nos fazem acreditar em muitas fantasias.
Mas realmente qual será o impacto desses dizeres em todas as fotos publicitárias? Será que isso fará com que as pessoas se identifiquem menos com as modelos? Será que as modelos se recusaram a aparecerem em fotos assumidamente retocadas? Será que fotos de animais também precisarão do aviso?
Fica ai a polêmica: Você concorda com a lei?

fonte: administradores.com.br

quarta-feira, 14 de abril de 2010

x² + 3x + 19 = maioridade penal


Quando se fala em maioridade penal rapidamente temos divergências de opiniões e de idéias a respeito de como tratar do assunto. Isso porque o tema não aborda uma equação matemática, onde dois e dois são quatro, onde temos apenas o certo e o errado. Ao falarmos de maioridade penal falamos de cultura de povos.

Seria muito fácil estabelecer uma idade determinada para dizer quem deve ir para a cadeia e pagar pelos seus pecados e quem ainda não pode ser considerado dono de seus atos. Simples assim, teríamos o certo e o errado. Ou você estaria de um lado ou de outro da ponte.

Ocorre que cada país, e no caso dos Estados Unidos, cada estado, tem sua própria forma de abordar esse tema. Então, quem está efetivamente certo?

No Japão a maioridade penal se dá aos 20 anos. Sudão, 17 anos. Portugal e Itália aos 16. Egito, 15. China, 14. Argélia e Uzbequistão, 13. Marrocos, Coréia do Sul e Uganda, 12 aninhos. Turquia, 11. Nepal, 10. Filipinas, 9 anos. Indonésia e Quênia, 8. Aos 7 anos de idade, Índia, Paquistão, Tailândia, África do Sul, Nigéria e Tanzânia mandam prender os mini contraventores.

No Irã, os meninos podem ser presos aos 15. As meninas, mais malvadas, vão aos 9 anos de idade para a jaula.

Se tentarmos entender as razões de cada povo para a deliberação dessas idades teremos as mais infindáveis listas de embasamento moral, ético, religioso e sabe-se lá o que mais.

É mais produtivo para a sociedade decidir o que fazer com os que estiverem abaixo da maioridade penal seja esta qual for, pois estaríamos começando a tratar da possível recuperação desse indivíduo para a sociedade e não simplesmente se ele será jogado em uma cela pequena, média ou grande.

Se o menor infrator será solto ou se será assistido durante determinado período, se será liberto 24 horas após o crime, se irá para a cadeira elétrica... o que fazer com esse indivíduo é que deveria ser o centro das discussões. Justamente a falta deste nível de conversa é que provoca os casos mais absurdos e inexplicáveis que vemos sempre que somos lembrados desse tema. Ao devolver um assassino para as ruas, qualquer que seja a sua idade, não estamos nos questionando se ele tem como voltar a viver uma vida normal, produtiva. Não nos perguntamos sequer se ele teria um lugar para voltar. Então como poderíamos esperar boas ações desses indivíduos? Rezar e torcer já vimos que não são as soluções.

O mundo seria mais simples se os problemas fossem resolvidos como na matemática. Bastaria jogar a idade do criminoso na base 10, achar o “f” de “x”, determinar o coeficiente delta e pronto: sairia um cidadão recuperado do lado de lá do sinal de “=”.

A idade de quem vai para a cadeia continua a aumentar depois da prisão. O que fazer com esse tempo é que faz toda a diferença. Tanto para o infrator, que pode tentar buscar uma nova vida, quanto para futuras vítimas, que podem evitar terem suas idades paralisadas em algum momento da vida.