quarta-feira, 30 de abril de 2008

Exposição Brasil-Japão em SP conta com vestido feito de sacos de lixo



Exposição
Quando vidas se tornam forma: um diálogo com o futuro – Brasil-Japão, no MAM-SP, de 11 de abril a 22 de junho de 2008

A Fundação Japão, juntamente com Museu de Arte Moderna de São Paulo, sob a curadoria de Yuko Hasegawa, do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, realizará uma exposição que propõe estabelecer um diálogo entre artistas brasileiros e japoneses.
Em meio às obras de arte há um módulo dedicado à moda onde os visitantes poderão ver o Luxdelix, vestido confeccionado com sacos de lixo, obra do estilista Jum Nakao.
O vestido brinca com o antagonismo luxo X lixo levantando a discussão da indústria da moda se voltar por completo às questões socio-ambientais.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Você já ouviu falar em ecoeconomia?

O economista-chefe e estrategista de investimentos do ABN AMRO Asset Management, área que administra fundos de investimentos do Banco, Hugo Penteado é um economista com extenso conhecimento em ecologia e meio ambiente. Em seu livro Ecoeconomia, uma nova abordagem, publicado em 2003, ele comenta as teorias econômicas que excluem as variáveis sociais e ambientais e mostra que o sistema econômico está diretamente ligado à natureza. Crítico da economia do descarte, Hugo combate o conceito de que crescimento econômico traz desenvolvimento sustentável e bem-estar social.

Para saber mais sobre o assunto:

Entrevista de Hugo Penteado para Instituto Ethos
Entrevista de Hugo Penteado para Gazeta Mercantil

Cidadãos estão mais focados em consumo consciente

Por Sabrina Domingos, do CarbonoBrasil

Os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes em relação a ações ambientalmente responsáveis. Uma pesquisa do Instituto de Marketing Natural, dos Estados Unidos, divulgada esta semana, mostra que a população em geral tem adotado atitudes “verdes” com mais freqüência.

http://mercadoetico.terra.com.br/noticias.view.php?id=2532

A Empresa Cidadã Se Comunica Melhor

Rivaldo Chinem
Jornalista

Quem não prestou atenção ao selinho "Empresa Cidadã", ou "Empresa Amiga da Criança" ? Isso que dizer muita coisa? Que dizer sim. Mostra no papel um compromisso firmado para o bem-estar da sociedade.

http://www.megabrasil.com.br/megaportal/biblioteca_rivaldochinem.htm.

Consumo consciente: que escolhas temos?

Neuza Árbocz
Enquanto políticas públicas mais corretas em relação aos desafios ambientais ainda se estruturam, outras iniciativas tentam provocar transformação de atitudes em cada um de nós. O equilíbrio planetário só poderá ser alcançado com estes dois movimentos simultâneos. Assim, nesta semana, Idec e Vitae Civilis e Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançam campanhas pelo Consumo Consciente.

http://www.plurale.com.br/DetalhaConteudo.asp?cod_not=1010&cod_caderno=2

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Moda e reciclagem andando juntos

A publicitária mineira Cristiana Guerra faz sucesso na internet com o blog Hoje vou assim onde ela fotografa todo dia com que roupa foi trabalhar.
Nesse look ela aparece com a bolsa da Trama Atelier, feita com sacolinhas de supermercado, que pra quem não sabe são altamente poluentes pois demoram milhares de anos para se decompor no meio ambiente.
A Trama Atelier fica em Belo Horizonte/MG e pertence às artesãs Célia Ferreira e Mariane Sampaio. Um dia Célia resolveu procurar uma forma de aproveitar as sacolas de supermercado que iam para o lixo. Pouco tempo depois nascia a linha "recicle" de suas bolsas.
Além de acharmos uma gracinha as bolsas, apoiamos totalmente a idéia, que combina consciência e criatividade.

Certificação socioambiental uma exigência legal


Muitas empresas estão analisando sua performace de negócios baseadas no sistema do Triple Botton Line, uma referência para os três P’s de: pessoas, planeta e proveitos. Fundamentadas nessa idéia, os selos verdes caminham para se tornar uma exigência de mercado, declarando ao consumidor que a empresa busca minimizar os danos resultantes das suas atividades ao meio ambiente e a sociedade.
Um exemplo de certificação negativa é o selo trangênico, que identifica os produtos que contém componentes transgênicos (também conhecidos como OGMs – organismos geneticamente modificados), regulamentado em 2004, após a denúncia do Greenpeace . O fato é que a pressão dos consumidores, de ONGs e das próprias empresas está mudando o modo como os grandes grupos estão conduzindo seus negócios e todo mundo ganha com isso. Os selos socioambientais, politicamente corretos, atestam que produtos foram produzidos respeitando direitos trabalhistas e com cuidados ambientais. Conheça alguns deles:

SELOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS

FSC
Conselho de Manejo Florestal

O que é
Selo usado em produtos florestais (papel, madeira, castanhas) atesta que os produtos vêm de áreas de florestas plantadas ou de mata nativa com manejo controlado

Quem se certifica
Empresas do ramo florestal e outros elos da cadeia de negócios, como papeleiras, gráficas e fabricantes de cosméticos


COMÉRCIO JUSTO
(Fairtrade)

O que é
Selo que atesta que o produto em questão, geralmente de origem agropecuária, garantiu uma remuneração adequada aos seus produtores

Quem se certifica
Empresas de produtos de consumo, como café, açúcar, suco de laranja, e também de vestuário

RAINFOREST ALLIANCE CERTIFIED

O que é
Selo que atesta a produção ecologicamente correta, com menor impacto à biodiversidade, e com respeito às leis trabalhistas

Quem se certifica
Propriedades agrícolas

IBD (Produtos orgânicos)

O que é
Certificação orgânica, para produtos agropecuários. Garante o cultivo sem uso de agroquímicos

Quem se certifica
Produtos alimentícios, cosméticos


Fonte: O Estado de S. Paulo (23/4/2008)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Inscreva-se na I Mostra Internacional de Filmes Sociais

Estudantes e recém-formados podem enviar curtas até 1º de maio

Qual é a mensagem que você quer passar para o mundo? O Instituto Vera e o International Latino Cultural Center of Chicago abrem esses espaço aos estudantes e recém-formados em Publicidade, Jornalismo, Rádio e TV e Cinema, por meio da I Mostra Internacional de Filmes Sociais. Interessados de todo o mundo devem enviar curtas de temática social ou ambiental até 1º de maio.

Podem participar da mostra vídeos, produzidos ou não no ambiente acadêmico, com duração de 30 segundos a 15 minutos. São aceitos filmes de qualquer linguagem ou gênero. Há restrição, no entanto, no conteúdo do material. O curta deverá conter dicas de prevenção, problemáticas sociais e culturais, cultura de paz, direitos humanos, denúncias, consciência de cadeias produtivas ecologicamente corretas, aquecimento global, tratamento igualitário com pessoas com deficiência ou de desenvolvimento sustentável.

Os produtores interessados devem enviar duas cópias do vídeo em 35mm, Beta-SP, DVD ou NTSC. É preciso, ainda, apresentar uma ficha técnica com o nome, número do documento de identidade, endereço, telefone e e-mail dos responsáveis pelos filmes, além do nome da universidade, do curso e data de formação. E mais, os diretores devem emitir uma autorização para a exibição dos filmes nos festivais de cada país.

As documentações podem ser entregues, pessoalmente, nas lojas da Chilli Beans (Clique aqui e confira os endereços) ou enviadas pelo correio, no seguinte endereço:

Instituto VERA
A/C Sra. Sabrina Campos - Presidente Instituto VERA
Rua Cristiano Viana, 1138
Cerqueira Cesar - São Paulo - SP
CEP 05411-000

Segundo a presidente do Instituto Vera, Sabrina Campos, a mostra não tem caráter competitivo. "Os estudantes e recém-formados terão a oportunidade de divulgar o seu trabalho para o mundo, sem custo algum", aponta.

Entre junho de 2008 e junho de 2009, os vídeos selecionados pela comissão julgadora, composta por profissionais da área, serão exibidos em cinco países. "Não há um número pré-determinado de aprovados. Isso vai depender do tempo das exposições e, consequentemente, da duração dos melhores vídeos", descreve Sabrina.

Em junho de 2008 a Mostra estará em São Paulo. Em novembro, será a vez de Portugal. Em seguida, a exposição segue para Espanha (janeiro de 2009) e para Chicago, nos EUA (abril de 2009). A mostra itinerante se encerra na Itália, em junho de 2009. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 5 de maio, no site do Instituto VERA. Fique atento!

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.institutovera.org, pelo telefone (11) 3711-3396 ou pelo e-mail sabrinacampos@institutovera.org.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Canadá poderá ter "bomba de carbono", diz ONG

A organização ambientalista Greenpeace advertiu hoje de que a poda ilegal de árvores nas florestas boreais canadenses pode criar uma "bomba de dióxido de carbono" com a emissão de até 186 bilhões de toneladas desse gás.

A floresta boreal canadense ocupa uma gigantesca extensão de 5,45 milhões de km quadrados, 53% da superfície total do país. O relatório divulgado hoje pela organização ambientalista também adverte de que as conseqüências da destruição desta vegetação seriam grandes, já que poderia provocar a emissão de 186 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.

Esta quantidade, que é 27 vezes superior às emissões mundiais de CO2 geradas a cada ano pela queima de combustíveis fósseis, está armazenada em árvores e, principalmente, no solo sobre o qual crescem as florestas boreais. Segundo Elizabeth Nelson, pesquisadora da Universidade de Toronto e co-autora do relatório, "mais de dois terços do carbono (83%) armazenado na floresta boreal estão no solo".

Nelson acrescentou que "quando a cobertura florestal é retirada, o solo se deteriora e emite dióxido de carbono adicional durante meses, anos e mesmo décadas". Hoje em dia, todos os anos as madeireiras cortam 9 mil km quadrados de floresta boreal, incluídos 68 km quadrados para a construção de estradas e outras instalações necessárias para a exploração destes recursos.

Mas, segundo o Greenpeace, em torno de 36 milhões de toneladas de dióxido de carbono são liberadas ao ano pela poda desta superfície, mais do que é emitido por todos os carros em circulação no país. Christy Ferguson, porta-voz do Greenpeace, declarou que, apesar de estudos como este, as autoridades canadenses defendem que a exploração da floresta boreal tem conseqüências positivas para a mudança climática.

Cientistas testam vacina inalável contra a aids

Um consórcio internacional deu novos passos no desenvolvimento de uma vacina preventiva contra o vírus da aids ao obter um modelo que poderia ser administrado mediante aerossóis e por via respiratória.

O trabalho, publicado hoje pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), revela que o novo teste, realizado em macacos e em humanos em fase clínica inicial com resultados positivos, usa antígenos modificados de HIV (Vírus de Imunodeficiência Humana), uma substância que dá lugar à formação de anticorpos.

Segundo o Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC), os antígenos são usados para ativar no organismo uma resposta ao vírus. Em um teste com macacos, os cientistas conseguiram uma forte resposta celular para ativar os linfócitos CD4+ e CD8+, essenciais na defesa do organismo.

Os resultados do segundo teste, do qual participaram 40 pessoas saudáveis, revelaram que 90% dos vacinados tiveram uma resposta imune de células CD4+ e CD8+ frente aos antígenos do HIV, uma reação que se manteve pelo menos por 72 semanas.

Nesta pesquisa, os cientistas afirmam ainda que conseguiram demonstrar em macacos que a vacina é "segura". A administração da vacina por via respiratória facilitaria seu uso em programas em países em vias de desenvolvimento e representaria uma economia do material sanitário necessário.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Estudo derruba ligação entre raios solares e aquecimento global

Cientistas britânicos produziram novas e convincentes provas de que a mudança climática atual não é causada por mudanças na atividade solar. A pesquisa contradiz a teoria favorita dos "céticos" do aquecimento global, segundo a qual raios cósmicos vindos para a Terra - e não as emissões de carbono - determinam a quantidade de nuvens no céu e a temperatura no planeta. A idéia é que variações na atividade solar afetam a intensidade dos raios cósmicos, mas cientistas da Universidade de Lancaster descobriram que não houve nenhuma relação significativa entre as duas variáveis nos últimos 20 anos.

Apresentando suas descobertas na revista científica "Environmental Research Letters", a equipe britânica explicou que foram usadas três diferentes maneiras para procurar uma correlação, e praticamente nenhuma foi encontrada. Esta é a mais recente prova a colocar sob intensa pressão a teoria dos raios cósmicos, desenvolvida pelo cientista dinamarquês Henrik Svensmark, do Centro Espacial Nacional da Dinamarca. As idéias defendidas por Svensmark formaram o principal argumento do documentário The Great Global Warming Swindle (A Grande Fraude do Aquecimento Global, em tradução livre), exibido pela televisão britânica, que intensificou os debates sobre as causas das mudanças climáticas atuais. Caminho errado"Começamos este jogo por causa do trabalho de Svensmark", disse Terry Sloan, da Universidade de Lancaster.

"Se ele está certo, então estamos no caminho errado tomando todas essas medidas caras para cortar as emissões de carbono; se ele está certo, podemos continuar a emitir carbono normalmente." Os raios cósmicos são refletidos da superfície da Terra pelo campo magnético do planeta e pelo vento solar - correntes de partículas eletricamente carregadas vindas do Sol.

A hipótese de Svensmark é que, quando o vento solar está fraco, mais raios cósmicos penetram na atmosfera, o que aumenta a formação de nuvens e esfria o planeta. Quando os raios solares estão mais fortes, a temperatura na Terra sobe. A equipe de Terry Sloan estudou essa relação analisando partes do planeta e períodos de tempo em que se registraram a chegada forte ou fraca de raios cósmicos. Eles então verificaram se isso afetou a formação de nuvens nesses locais e nesses momentos e não encontraram nada. No curso de um dos ciclos naturais de 11 anos do Sol, houve uma frágil correlação entre a intensidade dos raios cósmicos e a quantidade de nuvens no céu. Mesmo assim, a variação dos raios cósmicos explicaria apenas um quarto das mudanças nas nuvens. No ciclo seguinte, nenhuma relação foi encontrada.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), em sua vasta avaliação sobre a questão feita no ano passado, concluiu que desde que as temperaturas começaram a aumentar rapidamente nos anos 70, os gases de efeito estufa produzidos pelo homem tiveram um peso 13 vezes maior no aquecimento global que a variação da atividade solar. "Tentamos corroborar a hipótese de Svensmark, mas não conseguimos. Até onde podemos constatar, ele não tem nenhuma razão para desafiar o IPCC - o IPCC está certo. Então, é melhor continuarmos a cortar as emissões de carbono", disse Terry Sloan.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Faça o cata-vento girar também


No Brasil e em vários países subdesenvolvidos, a tuberculose ainda é um grave problema de saúde pública. Na luta para sairmos dessa triste lista, no dia 24 de março deu-se início a campanha de combate à tuberculose, liderada pelo Fundo Global Tuberculose Brasil, executada por nós, da Metara Comunicação.

O conceito da campanha é promover a circulação, por isso o cata-vento como símbolo, espalhando a informação. O objetivo é alertar sobre as formas de transmissão da doença, como se manifesta e o tratamento disponível.

Além de conceituar a campanha, a Metara presta serviços de assessoria de imprensa, criou e administra o site do FGTB e produziu as peças para IEC (informação, educação e comunicação), que foram distribuídas em todo o país.