sexta-feira, 27 de março de 2009

Uma tarde no Artic Sunrise

No final de semana passada fui ao Píer Mauá visitar o navio Artic Sunrise, do Greenpeace, que está no Brasil como parte do esforço global da organização para salvar o clima.

A Expedição “Salvar o Planeta: É agora ou agora” teve início na Amazônia, passou por Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio de Janeiro.

Mesmo com pouca divulgação enfrentamos uma fila de duas horas para entrar no navio.
Valeu a pena! Desde a chegada ao pier até a cabine de comando, passando pela proa e porão, os voluntários da organização apresentavam passo a passo o trabalho do Greenpece, características do navio, sua trajetória e principalmente explicações sobre a nova campanha que tem como meta chamar atenção para as mudanças climáticas que estão acontecendo a um ritmo muito mais acelerado do que o pior cenário previsto pela ciência.
O Arctic Sunrise, um navio quebra-gelo, preparado para navegar pelas águas geladas dos pólos do planeta, foi construído em 1975 e usado para caçar focas. O Greenpeace perseguiu muito o Arctic nesse período. Em 1995, o barco acabou - por ironia do destino - nas mãos da organização ambientalista, que o usa para impedir tanto a caça de focas como a de baleias.
Mais do que um passeio maravilhoso uma oportunidade para refletir sobre quais ações do dia-a-dia podem nos ajudar a minimizar os impactos negativos sob o planeta, como economizar água, luz e reciclar o lixo!

Pena que neste final de semana o Artic Sunrise já estará em Santos.
WWW.greenpeace.org.br

quinta-feira, 19 de março de 2009

Nova Lei Rouanet promete democratizar o acesso a verbas para cultura. Será?

Leia o texto em que o site Terra comenta a nova Lei Rouanet, que deve entrar em vigor jána semana que vem.

Entre outras coisas, o objetivo que se quer alcançar com essa nova lei é fazer com que a distribuição das verbas tenha um alcance maior em todos os estados do país. Nos últimos 5 anos, 80% das verbas ficou nos estados do sul e sudeste e de toda a verba destinada ao sudeste, o Espírito Santo abocanhou apenas 1%.

Diminuir distorções e trazer mais poder de decisão para o Estado, pois a maior parte do dinheiro virá agora do Governo e não das empresas, bem como a decisão de quais projetos serão beneficiados.

Como tudo no Brasil varonil... a conferir.