quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Resumo do curso de Ecoinovação – Casa do Saber

Fiz um breve resumo das aulas para deixar o povo "antenado" sobre o conteúdo.


Um dos pontos abordados logo no início foi a
intuição, que é a ponte que se dá com a luz advinda da “conjunção” dos 5 elementos de que somos compostos no momento do nascimento.

Pensar nas embalagens que estão na natureza:

- barriga de uma mulher grávida;

- planeta;

- flores e frutas.

Biônica = olhar para a natureza e buscar inspiração para tudo. Como buscar inspiração em um peixe para projetar um carro, uma baleia para a hélice. A lógica da pele do tubarão para a confecção de roupas de atletas nas olimpíadas. Folha de lótus, que, com suas micro-rugas trouxeram desenvolvimento de roupas que não sujam, pois ela não adere.

Pensar em como pensa a natureza, qual o seu briefing.

Aprender a ouvir os materiais e tomar partido disso para obter a boa forma.

Buscar o lúdico na natureza.

Encarar todos como parceiros. Não se trabalha para alguém, não se produz para alguém e sim com alguém.

Por que precisamos de mais de um objeto? Por que descartamos com tanta facilidade? Será que nossa relação afetiva com as coisas está acabando?

Isso se dá através de uma engenharia de obsolescência: engenharia, design e marketing (vendem o efêmero cool).

Deixar de ser consumidor e passar a ser desfrutador.

Compramos coisas e as usamos pouco. Exemplo: o carro (só usamos 8%, logo, 92% do tempo ele fica parado). Deve-se pagar somente pelo que se usa.

Repensar soluções, repensar a lógica e a filosofia. Mudanças nos paradigmas. Para pensar o novo faz-se necessário voltar às origens.

Original - buscar formas de se reconectar com nossa origem. Pensar que somos parte de algo e não donos ou deuses.

Coisas que nos emocionam ficam guardadas em um lugar especial. Entender a relação das pessoas com os objetos.
"(...) As relações entre pessoas constituem em aspecto central da condição humana. As memórias passadas, experiências presentes e sonhos futuros das pessoas estão ligados aos objetos que formam seu ambiente".

Pensar em soluções personalizadas em meio ao corre-corre.

Trabalhar o lúdico - quanto mais lúdico for, mais tempo ficará na mente e na mão da pessoa.
Ser um investigador - do que as pessoas gostam?
Retornar a visão "feito com carinho" de verdade.
- Criando relação afetiva: você desenhando para você. Uma das formas de aumentar a relação afetiva é a customização (desejo de se destacar, se diferenciar) = dedicação sua ao objeto.

"Os índios se enfeitam porque acreditam que as pessoas são o enfeite do mundo".

Pensar em soluções com baixo impacto ambiental e alto impacto sensorial.

Flores são armadilhas sensoriais, não é à toa que muitas lojas são perfumadas e apreciamos uma boa comida com seu aroma.

Fizemos uma dinâmica com corda em que a enrolávamos na cintura e jogávamos a ponta para um colega fazer o mesmo. Depois que todos estivessem presos, nos movimentamos, gerando momentos de conforto e desconforto. Exatamente como acontece na vida: tudo o que fazemos gera um ruído, um reflexo em algum lugar. Não estamos sempre bem ou sempre em uma fase ruim. Há um grande ciclo que é movido por nossos atos. É preciso pensar no coletivo.

Fizems mandalas de fruta com a professora Ana Branco da PUC para pensarmos sempre no paladar e no olfato, em todos os sentido para promover nossas escolhas em projetos.



Um comentário:

Anônimo disse...

Puxa, que legal esse curso.
Adoramos a proposta de *buscar o lúdico na natureza*, uma idéia pra encantar com consciência.