Um consórcio internacional deu novos passos no desenvolvimento de uma vacina preventiva contra o vírus da aids ao obter um modelo que poderia ser administrado mediante aerossóis e por via respiratória.
O trabalho, publicado hoje pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), revela que o novo teste, realizado em macacos e em humanos em fase clínica inicial com resultados positivos, usa antígenos modificados de HIV (Vírus de Imunodeficiência Humana), uma substância que dá lugar à formação de anticorpos.
Segundo o Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC), os antígenos são usados para ativar no organismo uma resposta ao vírus. Em um teste com macacos, os cientistas conseguiram uma forte resposta celular para ativar os linfócitos CD4+ e CD8+, essenciais na defesa do organismo.
Os resultados do segundo teste, do qual participaram 40 pessoas saudáveis, revelaram que 90% dos vacinados tiveram uma resposta imune de células CD4+ e CD8+ frente aos antígenos do HIV, uma reação que se manteve pelo menos por 72 semanas.
Nesta pesquisa, os cientistas afirmam ainda que conseguiram demonstrar em macacos que a vacina é "segura". A administração da vacina por via respiratória facilitaria seu uso em programas em países em vias de desenvolvimento e representaria uma economia do material sanitário necessário.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Cientistas testam vacina inalável contra a aids
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